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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Reflexão para Hoje

APRENDENDO A ORAR COM(O) JESUS, 2 -- "TEU É O REINO"
A oração do Pai Nosso termina com uma afirmação majestosa: "teu é o reino, o poder e a gloria para sempre".
Esta frase nasce do encontro com Deus.
Quando digo que o reino é "teu", afirmo que o reino não é "meu".
Temos os nossos reinos, alguns minúsculos. Assim mesmo, alguns somos reis autoritários, que governam seu reinos com palavras violentas e punhos de ferro.
Há pastores que se acham reis da sua igreja e se desesperam quando algo sai do seu controle.
Há pais (pais e mães) que se acham reis sobre seus filhos. Seu amor pelos filhos foi contaminado por um sentimento de posse e por uma prática autoritária. Assim, não são pastores dos seus filhos, mas algozes. Eles não podem dispor dos seus filhos. Devem amá-los, defendê-los, orientá-los, jamais exauri-los, espancá-los, sufocá-los.
Há cônjuges (maridos e esposas) que se acham reis sobre seu parceiro de vida conjugal. Sempre querem ter a ultima palavra, e não sabem ouvir. Sempre tomam todas as decisões, porque nunca se acham errados. Suas vontades são as únicas, como o seu cônjuge não pensasse, não desejasse, não sonhasse.
Há filhos que se acham reis. Exigem dos seus pais como se fossem reis. Tratam seus pais como se fossem escravos. Não têm experiência, mas querem ensinar. Não têm responsabilidade mas querem conduzir. Se há pais que abusam da violência moral ou física, também há filhos que usam da força (seja espancando ou chantageando) para dominarem seus pais.
Há chefes que se acham reis sobre seus subordinados no mundo do trabalho. Não pedem, porque gritam. Não sugerem, porque exigem. Eles não se impõem pelo exemplo, mas pelo medo. Não pedem cooperação, porque acham que o sucesso da equipe ou da empresa lhe é devido. Eles se esquecem que naquela vida chefiada, pulsa um coração, desenvolve-se uma história, abrigam-se desejos.

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